Na análise vertical é analisada a performance da empresa durante o exercício. Observa-se o percentual que cada “item”, que pode ser uma conta, o resultado de um setor da empresa, entre outros, representou no conjunto do demonstrativo que está sendo analisado. Dessa maneira, tem-se uma melhor ideia de como os itens afetaram o caixa da empresa (análise do DFC), os ativos ou passivos (análise do balanço patrimonial) ou o resultado líquido (análise do DRE). Uma comparação com empresas concorrentes é extremamente válida para encontrar desproporções nas contas e entender quais atitudes deveriam ser tomadas pela empresa para solucioná-las.
Na análise horizontal, o objetivo é analisar a evolução de cada um dos itens do demonstrativo financeiro ao longo do tempo. Ou seja, comparar os números do exercício atual com os números dos exercícios anteriores e verificar se a empresa está evoluindo de maneira positiva ou negativa. A análise horizontal acaba sendo bastante útil para visualizar quais as perspectivas econômicas e financeiras para a empresa.
Tentando explicar de maneira bem simplificada, vamos considerar seus gastos mensais. Todo mês você recebe o salário, paga diversas contas, e no final do mês esses créditos e débitos na conta geram um determinado “resultado”. Com a análise vertical você iria analisar qual o percentual que a conta de luz, por exemplo, representa nesse resultado. Na análise horizontal, iria analisar a evolução do valor da conta de luz ao longo dos meses, observando também se a proporção em relação ao resultado de cada mês está estável, diminuindo ou aumentando.
Na análise fundamentalista é muito importante levar em consideração o setor que a empresa faz parte. E o motivo disso é que cada setor possui características próprias. Números que talvez sejam considerados bons em um setor, são considerados ruins em outros. Por isso, para que se possa o obter uma análise, seja vertical ou horizontal, mais conclusiva, o recomendado é que sempre seja feita uma comparação com as empresas concorrentes.