Muitos investidores da bolsa de valores brasileira ainda não entendem o motivo pelo qual as alterações nas taxa de juros dos EUA, feitas pelo Federal Reserve (FED), afetam tanto o Ibovespa e o dólar. Normalmente quando o FED indica que haverá elevação da taxa de juros, a bolsa brasileira cai e o dólar sobe. Já quando o FED indica que irá baixar os juros, ocorre o inverso.
Esse movimento é explicado porque os Treasuries, títulos do Tesouro dos EUA, se tornam mais ou menos atraentes para os investidores conforme ocorrem essas mudanças na taxa de juros. Como assim? A economia dos Estados Unidos é considerada a mais segura do mundo (um calote seria quase impossível), logo quando os Treasuries passam a pagar um retorno melhor, os investidores migram seu dinheiro para lá. É lógico que mesmo que os EUA aumentem os juros, esses títulos pagam bem menos do que títulos de renda fixa do Brasil, que possui uma das maiores taxas de juros do mundo. Porém, a maior segurança neste caso "fala mais alto".
Muitos investidores estrangeiros atuam na bolsa de valores brasileira e, como bem sabemos, eles são responsáveis pela maior parte do volume negociado diariamente. Estes investidores também vendem ações, pressionando as cotações para baixo, e migram o dinheiro para os títulos dos EUA. Tudo isso em busca de uma segurança nos investimentos que jamais encontrarão em países emergentes, como o Brasil.
No caso do dólar, se o FED aumenta a taxa de juros e os investidores “abandonam” o Brasil, consequentemente eles precisam trocar real por dólar (aumenta a procura por dólar) e acontece a valorização da moeda. O contrário ocorre se o FED baixa os juros dos EUA, pois investidores retiram dinheiro dos Estados Unidos e buscam investimentos em países emergentes para obter ganhos maiores.
Esse movimento é explicado porque os Treasuries, títulos do Tesouro dos EUA, se tornam mais ou menos atraentes para os investidores conforme ocorrem essas mudanças na taxa de juros. Como assim? A economia dos Estados Unidos é considerada a mais segura do mundo (um calote seria quase impossível), logo quando os Treasuries passam a pagar um retorno melhor, os investidores migram seu dinheiro para lá. É lógico que mesmo que os EUA aumentem os juros, esses títulos pagam bem menos do que títulos de renda fixa do Brasil, que possui uma das maiores taxas de juros do mundo. Porém, a maior segurança neste caso "fala mais alto".
Muitos investidores estrangeiros atuam na bolsa de valores brasileira e, como bem sabemos, eles são responsáveis pela maior parte do volume negociado diariamente. Estes investidores também vendem ações, pressionando as cotações para baixo, e migram o dinheiro para os títulos dos EUA. Tudo isso em busca de uma segurança nos investimentos que jamais encontrarão em países emergentes, como o Brasil.
No caso do dólar, se o FED aumenta a taxa de juros e os investidores “abandonam” o Brasil, consequentemente eles precisam trocar real por dólar (aumenta a procura por dólar) e acontece a valorização da moeda. O contrário ocorre se o FED baixa os juros dos EUA, pois investidores retiram dinheiro dos Estados Unidos e buscam investimentos em países emergentes para obter ganhos maiores.